terça-feira, 30 de abril de 2013

Doenças de peixes ornamentais

Peixe como todo ser vivo,  também podem contrair doenças. É bom ressaltar que as chances de peixes ornamentais ficarem doentes são muito pequenas, se a higiene do aquário for feita periodicamente, com a troca parcial de água. Mesmo assim, os peixes estão sujeitos a contrair algumas doenças. Caso isso ocorra, o mais importante é que o tratamento seja feito num aquário à parte, que chamamos de hospital. 


veja o relato das mais comuns doenças de Peixes Ornamentais, seus sintomas e o tratamento a ser feito.


Doença
Causas e sintomas
Tratamento
Achlya ou
Saprolegnia
Manchas brancas ou tufos semelhantes a algodão.
(fungos)
Aplique um fungicida de largo espectro. Troca de 20% da água do aquário.
Costia
Falta de apetite. Manchas esbranquiçadas. Ramificações vermelhas nas nadadeiras.Aplique um fungicida de largo espectro ou um parasiticida de ação rápida. Troca de 20% da água do aquário.
Dactylogyrus ou Gyrodactylus
Falta de apetite. Inflamação e inchação nas brânquias. Turvação dos olhos. Respiração ofegante.Aplicar um antibiótico de largo espectro. Troca de 20% da água do aquário.
Hidropsia
É causada por bactérias que atacam os órgãos internos, paralizando-os. Os peixes ficam barrigudos e com as escamas eriçadas. De difícil cura.Aplicar um antibiótico de largo espectro. Troca de 20% da água do aquário.
É a doença mais comum entre os peixes. Pequenos pontos brancos nas nadadeiras ou em todo corpo. Nadadeiras fechadas. Costumam esfregar-se nas pedras. Aplicar um parasiticida de ação rápida. Recomendo desligar as luzes durante o tratamento e elevar a temperatura para 30ºC. 
Oodinium
pillularis
Podem devastar um aquário em poucas horas. O primeiro sintoma é a falta de apetite. Respiração ofegante, os peixes vão para a superfície, ficam desequilibrados. Pode haver nas escamas um brilho fraco, como veludo.Aplique um fungicida de largo espectro ou um parasiticida de ação rápida. Troca de 20% da água do aquário.
Tuberculose ou Barriga secaO peixe fica magro, com o ventre retraído. Pode ser causado por alimentação de má qualidade ou pouco variada.Aplicar um antibiótico de largo espectro. Troca de 20% da água do aquário.
Água muito
ácida
Nadadeiras fechadas, escamas eriçadas, nado irregular, tremores.Verificar o ph, aumentar com um tamponador de forma lenta e cuidadosa, pois uma mudança brusca pode matar os peixes.
Água muito
alcalina
Perda de brilho nas escamas, respiração ofegante junta à superfície. Pode haver perda das escamas.Verificar o ph, abaixar acidificante de forma lenta e cuidadosa, pois uma mudança brusca pode matar os peixes. Se for necessário um novo ajuste, faça-o somente após 4 horas para dar tempo de aclimatação aos peixes e plantas.
Buraco na cabeçaDoença dos Acarás. Atacam os órgãos internos, causando danos que podem ser irreversíveis. De difícil cura. Falta de apetite; na fase final aparecem inchações e perfurações na cabeça e no corpo. Não é muito contagiosa.Aplicar um antibiótico de largo espectro. Troca de 20% da água do aquário.
Fungo na bocaGrossa camada de fungo na boca parecida com algodão. O fungo pode estar associado a bactérias que se localizam em ferimentos.Aplicar um antibiótico ou um fungicida de largo espectro. Troca de 20% da água do aquário.
Nadadeiras roídasPodem ser vários os motivos. Geralmente são bactérias. As nadadeiras ficam esbranquiçadas e se desfazem. O ph ácido favorece o seu aparecimento.Corrigir o ph antes do tratamento. Aplicar um antibiótico de largo espectro.
Olhos inchadosPodem ser causados por bactérias (tuberculose e hidropsia), por fungo (Ichthyosporidium) ou por vermes.Aplicar um parasiticida de ação rápida, associado com um antibiótico de largo espectro. Troca de 20% da água do aquário.



Anubia Anã

A Anubias barteri var. nana é uma planta pequena, atrativa que prospera em todas as circunstâncias.
De folhas arredondadas e verde vibrante que surgem de um espesso rizoma, gosta de locais sombreados, onde suas folhas se desenvolvem, livres das temidas algas. Geralmente cresce horizontalmente a menos que forçados a fazer o contrário e como toda a planta de rizoma deve ser fixa num tronco e nunca enterrada. Uma particularidade é que por vezes estas plantas chegam mesmo a florir dentro de água.




Observações: Não necessita de adição de Co2 embora quando adicionado impulsione esta planta para um crescimento mais rápido. A remoção de folhas velhas e um substrato fértil também beneficia o seu crescimento. Para reproduzir esta planta corte o rizoma com um corte simples e limpo. Esta planta pode ser criada na forma imersa ou emersa.



Nome comum: Anubia Anã
Nome Científico: Anubia Barteri var. Nana
Família: Araceae (Aráceas)
Origem: África (Camarões)
Crescimento: Muito Lento - atingindo os 5-15 cm
Iluminação: Fraca a muito forte (0.5 a 4 W/L)
Ph: 5,5 a 9 e DH de 1 a 12
Temperatura: 20º a 30º
Porte: Pequeno
Zona do Aquário: Frente, meio (utilizada frequentemente em troncos ou rochas)


Fonte: aqua fixe

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Carpas

Eles são peixes muito dóceis, alegres e ativos, vivem muito bem entre eles e com os kinguios que também possuem exigências similares (ambos são da família dos Ciprinídeos). Se for manter apenas kinguios e carpas não será necessário usar aquecedores no aquário.Podem ser colocados também colisa, coridora e tricogáster léri.



Dicas importante :

Utilizar filtro biológico e filtro mecânico com carvão ativo bem dimensionados pois estes peixes sujam bastante a água. Iluminação por 12 horas com lâmpadas "Gro-lux" e "luz do dia".
O aquário deve ser espaçoso para que eles cresçam e tampado para que não pulem. Para manter adequadamente as carpas o ideal é mantê-las em tanques de pelo menos 500 litros.
As carpas também podem ser mantidas em lagos. Neste caso coloque alugmas plantas flutuantes (aguapés). Se a água ficar verde, não se preocupe pois as carpas gostam desta "sopa".
Normalmente não é necessária a utilização de aquecedor uma vez que toleram as temperaturas entre 8 e 30ºC (sem choques térmicos). Mensalmente troque 1/4 da água do aquário pois elas sujam muito a água

Alimentação :

São peixes onívoros e portanto a alimentação deve ser bem variada. Se for utilizar ração industrializada, há no mercado algumas de excelente qualidade, dando resultados muito bons tanto no crescimento como na coloração dos peixes. Observe no rótulo da ração os ingredientes: devem ter menos de 10% de fibras e menos de 10% de carboidratos. A proteína de peixes ou soja é melhor assimilada pelas carpas.
Devemos ainda fornecer-lhes minhocas, tubiflex, artêmias, dáfnias, abóbora, batata doce, cenoura, espinafre cozido, pedaços de camarão


Reprodução :

Ovíparos. Para a reprodução o ideal é utilizar tanques ou caixas d'água. Coloque plantas flutuantes no começo da primavera ou ninhos artificiais (isopor amarrado a um pedaço de tuli). Verifique todos os dias se os ovos foram colocados nas raízes das plantas ou tuli. Quando isto ocorrer, transfira as plantas para outro tanque onde não tenha nenhum peixe e coloque um pouco de fungicida, para evitar que os ovos não férteis estraguem os outros. Entre 3 e 5 dias nascerão os alevinos. Forneça infusórios, artêmia recem eclodida e gema de ovo (tudo em pequenas quantidades). Depois de 20 dias poderá começar a fornecer ração esfarelada.

Acará Boca-de-Fogo

Seu nome vem devido a sua forte coloração vermelho fogo na parte inferior da boca e alargando ao longo de seu peito, alem disso possui uma mancha preta na metade inferior de seu opérculo, o resto de seu corpo possui uma coloração cinzenta azulada com pequenas machas pretas longitudinais, variando de 3 á 5.
O Acará Boca-de-Fogo é um peixe muito tímido, podendo ser facilmente criando com outros peixes, desde que sejam do mesmo tamanho ou maiores. Quando juntos com peixes de tamanho menor, esse podem parecer serem comida e o Acará Boca-de-Fogo irá atacá-los.Na época da reprodução, se tornam agressivos e fazem de tudo para defender seu território.




Dicas Importante:
São peixes bastante resistentes, porem devemos tomar cuidados simples, como não superlotar o aquário, pois ele pode ser propenso a infecções de pele e do intestino se a qualidade da água for ruim, eles também são sensíveis aos metais pesados e mudanças bruscas na qualidade da água, e a temperatura não deve ser inferior á 21°C, portando capriche na filtragem, alimentação e respeite seus parâmetros e condições.

Reprodução:

Sua reprodução ocorre facilmente em cativeiro e algo incrível de se observar, mas para que isso ocorra seus parâmetros devem ser respeitados e entender alguns particularidades de seu modo de procriação.
O macho ira dançar para a fêmea (neste momento pode se observar que suas cores estarão muito fortes, principalmente o vermelho de sua boca), se houver aceitação por parte da fêmea (caso a fêmea não o aceite, ele passara a incomodá-la, em alguns casos será necessário retira-la do aquário e introduzi-la mais tarde) eles irão limpar ao redor de uma rocha, vaso, folhas ou madeira submersa, onde a fêmea depositara de 100 á 500 ovos, logo em seguida o macho liberta o sêmen sobre os ovos fertilizando-os desta forma (uma pedra lisa dentro de uma toca é uma grande estimulo para a reprodução). A fêmea tomara conta dos ovos e o macho ficara em suas proximidades os protegendo de qualquer intruso que entre em seu território.
Passados dois dias os ovos eclodem e dão então lugar aos alevinos que começam a nadar ao final de 5 dias. Após a eclosão dos ovos os pais levam os filhos para algum buraco ou fresta que entendem como segura e se acharem necessário constroem outros buracos para segurança dos alevinos, esses buracos podem ser profundos o suficiente para alcançar o vidro do aquário. Os alevinos crescem rápido, sempre debaixo do olhar atento dos pais e quando atingem 8 cm já estão sexualmente maduros. A coloração dos filhotes é mais prateada com toques azulados, com o passar dos tempos vai ganhando mais cor, principalmente o vermelho abaixo de sua boca. Um par saudável pode se reproduzir até 5 vezes ao ano
Quanto ao dimorfismo é relativamente fácil de notar, os machos são maiores que as fêmeas, possuem cores mais fortes, alem de possuírem as nadadeiras anais e caudais mais longas, já as fêmeas possuem cores um pouco mais monótonas, as barbatanas mais curta e arredondada e são um pouco menores que os machos.


Nome popular: Acará Boca-de-Fogo
Nome científico: Foi batizado de Thorichthys meeki
Origem: São peixes nativos do México, Guatemala e Belize.
Temperatura: a água deve estar entre 24°C e 28°C, mas de preferência manter em 26°C.
PH: deve ficar entre 6.5 a 7.5
Alimentação:O Acará Boca-de-Fogo é um peixe onívoro, e costuma comer pequenos crustáceos ou ir pastar em campos de algas quando na natureza, mas se acostumam muito bem com alimentos industrializados e rações. É muito importante dar alguns tipos de alimento vivos, tubifex, artêmia, daphnia, de uma a três vezes por semana.






Acará Severo ( Acará Peba )

O Acará Severo ou Acará Peba é mais uma opção pra quem gosta de peixes que adquirem uma relação mais intensa com seus donos, característica essa que alguns ciclídeos costumam desenvolver com o aquarista que os alimenta. São peixes que exigem muito conhecimento do aquárista e não devem ser criados em aquários comunitários. São peixes que crescem bastante, e por conta disso devem ser criados em aquários sempre superior a 200 litros. Se adaptão muito bem em aquários plantados, mas devemos ter alguns cuidados com as plantas e procurar escolher as mais resistentes.
  



Dicas importante 
São peixes que que tem a respodução bem fácil, mas devemos tomar alguns cuidados aos alertas que eles dão quando não estão contentes com alguma coisa no aquário. Os peixes que estão assustados ou não estão a vontade com o ambiente acabam por ficar pálidos e com um listra na vertical.

Tendo em vista algumas peculiaridades em se criar os Acará Severo em aquários, e importante tomar alguns cuidados para poder aumentar a vida útil do peixe e deixá-los ainda mais vistosos e coloridos, segue a ficha técnica do Acará Severo:

Nome popular: Acará Severo
Nome científico:  Cichlasoma severum
Origem: São peixes nativos da America do Sul, encontrados em toda a bacia amazônica.
Temperatura: a água deve estar entre 24°C e 28°C, mas de preferência manter em 26°C.
PH : deve ficar entre 6.5 a 7.0.
Alimentação: O Acará Severo é um peixe onívoro por natureza, mas quando criado em cativeiro acaba aceitando bem todo tipo de ração industrializada, bem como alimentos vivo e congelados, podendo comer até outros peixes menores que caibam em sua boca.

Peixe Tucunaré

Tucunaré é um dos peixes mais visados pelos pescadores esportivos, ele da um show quando fisgado. Por sua característica de brigador, e de caçar sua presa até o final, a emoção esta sempre presente na fisgada desses peixes.
Tucunaré é um excelente espreitador, e espera a hora perfeita para dar o bote em sua caça. Sendo assim é sempre importante manter a isca em movimento para que esse magnifico peixe da amazônia a capture muitas vezes saindo até da água.



Veja agora  agora algumas característica, dicas de equipamentos e iscas, e algumas curiosidades sobre o Tucunaré para que todos os pescadores esportistas sintam a emoção de fisgá-los:
Nome popular: São conhecidos com o nome de Tucunaré
Nome científico: Dentro das variações de cerca de 14 espécie é chamado de Cichla spp.
Origem: São peixes nativos da America do Sul, encontrados em toda a Bacia Amazônica e Araguáia Tocantins.
Tamanho: São peixes que atingem de 30 cm a  mais de 1 metro de comprimento total, e a medida autorizada para retirada desse exemplar dos rios é de acima de 25 cm
Equipamento: Para a pesca do Tucunaré é recomendado varas de ação média para grande maioria e média/pesada para exemplares maiores. Normalmente usando uma linha de 17 a 30 lbs com um anzol que deve variar entre nº 2/0 a 4/0.
Isca: Já em relação as iscas, os Tucunarés preferem peixes e camarão quando se trata de isca natural. Mas aceitam muito bem as iscas artificiais, podendo variar em uma grande quantidade de cores e profundidades.
Dicas: Os Tucunarés, por serem peixes muito esportivos, é recomendado o uso de arranque com linha grossa, isso evita perder o peixe nas galhadas. Com relação as iscas artificiais, a pescaria se torna mais emocionante com o uso de plug de superfície, pois o Tucunaré irá “explodir” na superfície da água em busca de abocanhar sua presa.


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Peixe Borboleta

habita-se os mares tropicais, entre a rica vegetação que cobre o fundo, clarões de cores brilhantes riscam a água límpida. São os peixes-borboletas - pequenos e médios, brilhantemente coloridos com delicadas tintas e uma infinita variedade de desenhos. Há cerca de 150 espécies, encontradas em todo o oceano Índico e no pacífico ocidental.
Sua beleza lhes fez merecer o nome de borboletas-do-mar ou anjos-do-mar. Vivem em cardumes, nos labirintos dos recifes de coral, abrigando-se ao menor alarme e alimentando-se de pequenos invertebrados. Muitos têm um nariz característico, alongado em forma de tubo; a boca prolongada apresenta delicados dentes. A habilidade em esconder-se torna difícil sua captura. Algumas espécies são de água doce e estão entre os mais belos peixes que podem ser criados em aquários. O caetodonte dourado é particularmente valioso. Seu corpo é pintado com listras em amarelo, branco, azul-pálido, preto e pardo. Sua barbatana dorsal, lançada para trás, com finos filamentos em forma de chicote, tem-lhe valido o nome de cocheiro. Todas as espécies são lindas.


Alimentação:
No seu habitat natural conseguem dar grandes saltos, capturando insectos que sobrevoem a superfície da água. No aquário podemos-lhe servir alimentos secos (flocos, granulados, liofilizados), ou larvas congeladas.

Reprodução: A reprodução é difícil. O peixe-borboleta coloca os ovos nas raízes das plantas flutuantes. Caso se consiga a reprodução, deve ser servido aos alevinos artémia recém-eclodida (alimento vivo).
Nome comun : Peixe Borboleta
Nome em inglês : Regal Angel fish
Nome científico: Pygoplites diacanthus
Distribuição Geográfica: América do Sul (Perú, Guiana).
Comprimento em adulto: Até 5 cm.
Tamanho do aquário: Mais de 50 litros.
Temperatura da água: 24 - 29º C
PH: 6.5
GH: 8
Fonte: Saude animal

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Peixe Aruanã


O aruanã 



(às vezes escrito como arawana ou aruana) é um dos peixes mais populares entre os entusiastas de peixe; especialmente na Ásia. Sua popularidade na Ásia decorre de inúmeros folclore e mitos que são frequentemente associados com o Aruanã. Este artigo irá tentar trazer à luz as inúmeras histórias que são sobre este peixe majestoso; é até você se você acreditar neles ou não.
Na maior parte da Ásia, o aruanã é considerado uma encarnação da criatura mítica, o dragão; Isso é porque ele também é chamado de “peixe-dragão”. Isto é porque as barbelas que se projetam dos lados da boca do peixe lembram os bigodes de um dragão como retratado em desenhos antigos. É por isso que os aruanãs-dourados são disse para trazer boa sorte e boa fortuna, como a lendária Fera está associado.





Na cultura chinesa, o dragão é uma criatura mística que é dito para trazer boa sorte para você e sua família, assim ter um peixe dragão pode ser a próxima melhor coisa para ter seu próprio dragão pessoal. Em países do Sudeste Asiático, o aruanã muitas vezes é mantido em locais de trabalho, porque acredita-se que o peixe vai trazer prosperidade.

O povo chinês acredita também que o aruanã pode distinguir amigo de inimigo. Diz-se que, se o aruanã geralmente manso e calmo iniciar thrash dentro de seu tanque, quando uma pessoa entra na casa, então essa pessoa é um inimigo para a família.
Há também histórias fantásticas de como o aruanã alguma forma salvou a vida de seu dono. Histórias contar um Aruanã tendo uma doença que era para bater seu dono ou sua família e morrer no lugar da pessoa; pode parecer um pouco demasiado para fora deste mundo, mas os crentes hardcore deste mito irão dizer-lhe de outra forma. Existe uma lenda urbana, vagando na internet que conta a história de um homem que escapa-se de ser morto em um acidente de carro e ao retornar para casa que ele descobre que seu animal de estimação Aruanã saltou de seu tanque e morto no chão. Mediante inspeção verificou-se que o peixe morrido com quase o tempo exato que aconteceu o acidente de carro.
Há algo de um ar de mistério em torno do aruanã, então se você acredita que todo o folclore envolvendo ele, em seguida, você deve tentar e possuir um mesmo; Se você não é um crente que ainda é um peixe muito bonito manter ao redor como um animal de estimação.

 Alimentação

Sua alimentação é de um peixe predador, alimentos vivos,  frescos... Devemos oferecer diversos alimentos, de preferencia aos que flutuam, pois é lá na superfície que o Aruanã gosta de se alimentar. Pequenos peixes serão presas fáceis para ele, portanto deve conviver com peixes maiores ou do seu tamanho, mas  pacíficos para não perturbá-lo. 
Para os Alevinos (10cm ):  Artemias Adultas,  larvas e também tentar ração seca. Pode-se oferecer para os adultos: Girinos de Rã, Grilos, Besouros de Amendoim, depois de bem acostumado em seu novo lar,  deve-se alimentar com pedaços de camarão fresco, coração de boi em pouca quantidade e até ração seca . 
Sua reprodução em cativeiro não é conhecida e não há diferença de sexo exterior de seu corpo, sabe-se porém, que os ovos são fecundados na boca e a eclosão também.


Temperatura : 26° C a 28°C
Reprodução : Ovípara
Origem: Existem 10 espécies: três da américa do sul,uma da África, quatro da Ásia, e as duas remanescentes da Austrália.
Ph : 6,8
Dh : 3
Iluminação : Média 12 hs Dia
Alimentação :são carnívoros, especializados em pegar a comida da superfície


Fonte: aquallun.com




terça-feira, 23 de abril de 2013

Peixe leão

O peixe leão pertence à família Scorpaenidae, e como tal, é um peixe venenoso. Ele possui diversos espinhos nas nadadeira dorsais, capazes de injetar veneno. Felizmente, o veneno não é fatal aos seres humanos, mas pode causar desde dor e inchaço a fortes reações alérgicas, exigindo hospitalização da vítima. Por isso, todo cuidado é pouco na hora de fazer manutenções no aquário.

Ele também é um predador voraz, e irá devorar camarões e peixes menores. Apesar de haver relatos de peixes leão "mansos", vivendo em aquários com peixes bem menores que ele, o risco de uma predação está sempre presente.




Apesar disto, ele é um peixe muito calmo e tranquilo, convivendo tranquilamente com corais e outros peixes que não caibam na sua boca. A coloração pode variar de acordo com o indivíduo e a região de origem. De modo geral, no mercado são encontrados mais comumente o Black Volitans, com marcações na pele mais escuras, tendendo para o preto ou mesmo pretas, e o Red Volitans, com marcações mais avermelhadas.

O aquário para o peixe leão deve ter um tamanho razoável (pelo menos uns 300 litros) e um bom sistema de filtragem e manutenção, já que ele é um peixe que cresce e come bastante e, portanto, acarreta uma alta carga orgânica ao aquário.

Muitos aquaristas alimentam os peixes leão com peixes vivos de água doce, mas há estudos mostrando que a médio e longo prazo esta dieta não é a ideal, ocasionando até a morte do animal. Outras alternativas são peixes marinhos vivos, camarão e filé de peixes marinhos congelados. Com um pouco de paciência é possível também acostumá-lo a comer rações industrializadas.


Fonte:aquahobby.com

domingo, 21 de abril de 2013

Peixe que brilha no escuro começa a ser vendido

Uma empresa de Taiwan criou e está colocando à venda peixes ornamentais geneticamente modificados, que brilham no escuro.
O peixe transgênico é um paulistinha que recebeu genes de água-viva. Seu brilho no escuro tem cor verde-amarelada.
Animais geneticamente modificados são testados freqüentemente em laboratórios, mas esta é a primeira vez que um pode ser comprado pelos consumidores em geral.
Para muitos, o peixinho será uma novidade fascinante; para outros, porém, ele vai fazer surgir temores de que esteja se iniciando uma onda de “mascotes Frankenstein”, criados pela engenharia genética.


Ameaça

A empresa de Taiwan, a Taikong Corporation, disse que o peixe, batizado de TK-1 ou "paulistinha pérola noturna", é seguro, estéril e que seu brilho não faz mal à saúde.
O TK-1 foi apresentando pela primeira vez em 2001, mas demorou mais um ano até que fosse desenvolvida uma técnica para tornar o peixinho incapaz de se reproduzir. Ele não pode cruzar com espécies encontradas na natureza.
Inicialmente, a Taikong espera vender 30 mil dos peixes, a US$ 17 cada, e depois aumentar a produção para 100 mil em três meses.
Na Grã-Bretanha, alguns analistas da indústria de peixes ornamentais e aquários manifestaram preocupação com a possibilidade de surgimento de outros peixinhos geneticamente modificados.
Eles alertam para a possibilidade, em particular, de algumas espécies tropicais serem projetadas para agüentar o frio e escaparem para os rios do país, prejudicando o atual ecossistema.

Fonte: BBC Brasil.com

sábado, 20 de abril de 2013

Aprenda a fazer Injetor de CO2 (caseiro)

Ola pessoal neste post vamos aprender como montar CO2 (caseiro ) para aquário gastando pouco. Nem todo mundo tem condições de compra cilindro de CO2 , aprenda a montar e usar corretamente um injetor extremamente simples de CO2 caseiro para o seu aquário.

Material para o injetor:
• 2 garrafas de plástico de 2 litros;
• 1 mangueira fina de plástico (dessas usadas em bombas para aquários);
• 1 pedra porosa (se possível de madeira);
• 3 pinos usados para emendar mangueiras de plástico (para aquários);
• Silicone para aquário.


Fotos: Mucio de Biagio

Veja o exemplo da foto acima das tampas já fixadas e coladas com silicone para vidros



Em uma das tampas, faça um furo bem no meio, de modo que o pino entre bem apertado. Na outra, faça dois furos, um do lado do outro e coloque os outros dois pinos. Em seguida, use o silicone para colar esses pinos nas tampas das garrafas. Você pode colar tanto por dentro como por fora, para selar bem os furos. Corte 3 pedaços de mangueira, um para ligar uma garrafa à outra (uns 30 cm), outro de uns 40 cm para ser colocado dentro da garrafa que tem a tampa com dois pinos e, por último, um pedaço que vai da garrafa até o aquário (essa vai depender da altura do aquário, pois a mangueira deve ir até o fundo do aquário - 1,5 m deve ser suficiente). Deixe secar por algumas horas. Coloque uma pedra porosa na saída da mangueira, para fazer bolhas mais finas.

Material para a mistura:
• 1 colher de chá de fermento BIOLÓGICO ou um tablete;
• 3 xícaras de açúcar refinado;
• ½ colher de chá de Bicarbonato de Sódio;
• 1,5 litros de água.

Dissolva bem o fermento em um bocado de açúcar (em contato com o açúcar, o fermento em tablete derrete em poucos segundos), depois adicione a quantia de açúcar, o bicarbonato e a água. Misture bem por alguns minutos. Despeje dentro da garrafa e feche bem com a tampa de um furo. Na outra garrafa coloque 1,5 litros de água e feche bem com a outra tampa. As bolhas, em geral, levam cerca de 1 hora para começarem a sair. O injetor vai ficar produzindo bolhas por cerca de 15 dias.

A garrafa com água é opcional, pois ela vai servir para filtrar alguma coisa que possa vir da garrafa com a mistura de CO2. Portanto, caso você não queria a garrafa com água, o injetor funcionará perfeitamente com apenas uma garrafa.


Fonte:Aquário online


Labeo Bicolor

Semelhante a um tubarão, esta espécie apresenta o corpo inteiro preto. A cauda tem formato triangular e coloração vermelha, contrastando com o preto do corpo. Adulto, o Tubarão de cauda vermelha mede cerca de 15 cm de comprimento. Mantido em aquário, necessita de locais em que possa se esconder. Caso contrário, pode ser agressivo com os demais peixes, inclusive os da mesma espécie.





Quanto a alimentação, o labeo bicolor é onívoro, gosta de alimentos vivos e vegetais, sendo comum vê-lo raspando as algas do aquário. Em sua dieta, devem constar artêmia salina, tubifex, alface, espinafre, pulga d'água. Reprodução muitos acham difícil distinguir o macho da fêmea, mas basta olhar para forma de seu corpo, além das fêmeas serem maiores, possuem o corpo mais ovulado. A reprodução do bicolor é muito difícil em cativeiro, mas vale a pena tentar. Coloque um casal num aquário separado, cheio de plantas, com alguns tijolos furados, eleve a temperatura para 28 graus. Assim que a fêmea depositar os ovos e o macho fecundá-los, retire-os do aquário, pois em 36 horas os ovos irão eclodir e os pais iriam comer os filhotes. Nos primeiros 45 dias os filhotes tem uma cor ligeiramente acizentada e as nadadeiras transparentes. Eles devem ser alimentados com artêmia recém-nascida e uma ração a base de gema de ovo.


Nome Popular: Labeo Bicolor
Nome Científico:  Epalzeorhynchus bicolor
Família:  Cyprinidae (Ciprinídeos)
Origem:  Tailândia, Península Malaia
Sociabilidade:  Sozinho
Comportamento:  Territorial
pH:  6.6
Temperatura:  25ºC
Tamanho do Aquário:  150 litros
Tamanho do Peixe  15 cm

Caranguejos (cuidados)

Os caranguejos eremitas, com suas conchas coloridas e suas grandes pinças, pode ser uma companhia ou proximidade interessante para uma pessoa ocupada, em sua casa. Mesmo que estas criaturas não sejam consideradas animais de estimação tão facilmente como um cão ou gato, elas são definitivamente mais divertidas do que um aquário cheio de peixes. Além disto, cuidar de caranguejos eremitas não é mais difícil do que cuidar de um aquário cheio de peixes. Os materiais necessários para cuidar de caranguejos eremitas são simples. Um local onde abrigar-se, comida, água, e um ambiente limpo, quente e úmido são tudo o que o seu caranguejo eremita precisa. Com os cuidados e suprimentos certos para estes bichinhos, os caranguejos eremitas viverão muito bem, e por muito tempo.

Para encontrar dicas excelentes sobre como cuidar de seu caranguejo eremita de estimação, é uma boa idéia você obter uma cópia de Secrets to Raising a Healthy Crab. Este guia é uma excelente referência para quem é dono de caranguejos eremitas.





Você vai precisar de:

Aquário
Areia
Termômetro
Aquecedor de under-Tank
Água dechlorinated
Pratos
Bernardo-eremita alimentar
Esponja natural
Reservatórios

Dicas de cuidados

Compre um aquário adequado para o número de caranguejos de eremita que você comprou. Uma diretriz a considerar é 1 galão de espaço tanque para cada par de caranguejos. Coloque o aquário em um baixo tráfego, baixa luz solar, livre de projecto parte da sua casa.

2 ° Camada 2 a 3 polegadas de areia ao longo do fundo do aquário. Bernardo-eremita areia está disponível na maioria das grandes lojas de animais (você pode usar qualquer tipo de areia esterilizado). Instale um termômetro de aquário no tanque. Verifique a temperatura com freqüência; Ocean caranguejos exigem uma temperatura não inferior a 72 graus. Use um aquecedor de under-tank para manter uma temperatura constante.

Coloque um prato raso na areia para criar uma área de natação. Use um prato, não metálicos. Encha com água dechlorinated. Eremita caranguejos precisam ficar úmido e ter fácil acesso a água potável. Em grandes aquários use mais de um prato (se você tiver caranguejos que requerem água salgada, manter um ou dois pratos de água salgada disponíveis também). Mantenha o prato cheio com água limpa.

Coloque uma esponja natural para o prato da água. Use um que seja aproximadamente 3 polegadas por 3 polegadas de tamanho. A esponja ajudará a água evaporar mantendo o reservatório úmido. Caranguejos de oceano exigem uma humidade constante de 70 por cento.

5° Compra de alimentos feitos especificamente para caranguejos de eremita (disponível na maioria das lojas de animais). Uma pitada de alimentos, uma vez por dia é suficiente para atender às suas necessidades nutricionais. Complemente sua dieta com fruta fresca, limpa e restos vegetais.

6° Cinco a seis conchas de vários tamanhos em torno do tanque de dispersão. Caranguejos crescem e precisam ser capazes de substituir suas conchas. Eles preferem os reservatórios com orifícios redondos e guarnições de madrepérola suaves.



Bicolor Dottyback


Bicolor Dottyback é nativa dos recifes tropicais da Central do Indo-Pacífico. Como um dos peixes de recife mais resistentes e pouco exigente disponível, o Dottyback Bicolor é uma excelente escolha para iniciantes, bem como os amadores mais experientes.


 O Dottyback Bicolor tem barbatanas claras e tem uma combinação de cor bonita de uma metade da frente que é sólido, brilhante roxo-quente-de-rosa e uma meia traseira que é uma vívida, brilhante amarelo, que é como ele tem o seu nome. Não há marcações especiais, embora alguns espécimes exibem uma linha muito fina vertical onde sua coloração dupla funde no meio, a cor da linha é exatamente o que você esperaria ver de misturar as outras duas cores. Muitas vezes usado como um "sotaque" de peixe e extremamente popular como um "nano" peixe, a adição de um Dottyback Bicolor certamente trará um traço vívido de cor a todo o aquário. Devido à sua extrema popularidade de ter uma tal combinação de cores incrível e ser uma espécie resistentes e fáceis de manter, Dottybacks Bicolores estão prontamente disponíveis no hobby de varejistas locais e vendedores on-line também.

Dottybacks bicolor exigem um aquário de pelo menos 30 litros e com um estilo de vida rock-associado deve ser fornecida com muita rocha viva e esconderijos. Eles são meio para moradores de fundo que, geralmente, misturam bem com outros habitantes do recife, mas são territoriais e podem tornar-se agressivo para com sua própria espécie, semelhante em forma de peixe, e as espécies-educado ou lento. Em um ambiente sem peixe intimidante para manter o Dottyback Bicolor em cheque, às vezes eles podem se tornar hyperdominant e aterrorizar os outros peixes e manutenção de camarão (eles também têm sido conhecida a comer camarão muito pequeno, comensais ou ornamental, como "camarão anêmona"). Companheiros do tanque devem ser escolhidos com cuidado e de preferência adicionado antes do Dottyback Bicolor se a compatibilidade é questionável.

Dottybacks bicolor são carnívoros e, naturalmente, presa em cima de camarão pequeno, anfípodes, copépodes e bristleworms. No aquário devem ser alimentados com uma variedade de alimentos de carne como ao vivo, congelado, liofilizado, e vitamina enriquecida camarão de água salgada, camarão mysis picadinha, finamente picado krill e outros produtos do mar, bem como carnívoro / onívoro pelotas e floco alimentos. Para preservar a coloração impressionante de uma Dottyback Bicolor, variedade e vitaminas são muito importantes (a sua bela cor pode desaparecer sem eles). Alimentar 1 a 2 vezes por dia.

Através de hermafroditismo protogynous, Dottybacks femininos bicolores podem mudar de sexo e tornar-se homem, mas não pode mudar de volta para o feminino. Embora as espécies pode ser agressivo para sua própria espécie, para formar pares, hobbyists vai começar com muito espaço e dois peixes de tamanho diferente, ou em um aquário muito maior, com mais de dois peixes, um macho pode atrair uma fêmea de sua pequena gruta ou fenda da rocha, onde ela vai lançar um conjunto de ovos pegajosos. O macho ventilador e guarda os ovos para mantê-los arejado e seguro. 3 a 7 dias depois, os ovos eclodem e os jovens será em um estágio larval para os próximos 30 dias. Enriquecido vivo presa (camarão de água salgada e rotíferos) são essenciais para o desenvolvimento larval.

Fonte:Aquariumdomain.com

sexta-feira, 19 de abril de 2013

A origem do aquarismo

Os primeiros peixes, surgiram há cerca de 500 milhões de anos, este período está registrado através de fósseis encontrados. Estes peixes primitivos não possuíam nadadeiras, maxilas ou tão pouco escamas como os peixes atuais. Apresentavam um tipo de coluna a qual era formada por um eixo central, era firme porém flexível, contra a qual os músculos pressionavam para dar impulsão ao animal.

A partir do aparecimento das maxilas 350 milhões (período Siluruano), e por ter os ossos duros os peixes deram bons fósseis, e foi também o desenvolvimento evolutivo, surgindo dai as maxilas, que houve um grande salto da espécie, pois permitiram a partir dai a mordida e a mastigação de alimentos grandes demais para serem engolidos inteiros. Hoje todos os peixes, com exceção dos ciclostomados (lampreias e feiticeiras) tem alguma forma de maxila.




Um peixe que se tornou famoso é o Celacanto, que era conhecido através de muitos fósseis com idade de 400 milhões de anos, e que acreditava-se extinto há 80 milhões de anos, porém em 1938, cientistas ficaram espantados com a descoberta na África do Sul e pasmem VIVO. Desde então foram pescados mais de cem Celacantos, os quais foram fotografados e filmados.Os anos se passaram...


Quando começaram os descobrimentos e estudos das pirâmides do Egito, os arqueólogos encontraram vestígios de criação de peixes em tanques de vidro, vestígios estes com data de cerca de 4.000 anos. Não se sabe até os dias de hoje, se a intenção era o desenvolvimento, criação, ou apenas ornamentação e hobby ou se a verdadeira intenção era gastronômica, afinal, um tanque cheio de peixes, não deixa de ser um estoque de alimentos, ou se realmente foram eles os primeiros aquáristas da história.


Um filósofo grego de nome Aristóteles, que era um estudioso, que abrangia em seus estudos diversos temas: lógica, metafísica, retórica, ciências naturais e política. Durante um período de sua vida, se dedicou a estudar o comportamento de diversas espécies animais entre elas os peixes, chegou a descrever perto de 115 espécies diferentes, dando assim início a uma nova ciência a "ICTIOLOGIA", palavra Grega cujo significado é "Estudo dos peixes".


No século XIII, Marco Polo, um grande viajante Italiano, deixou entre os relatos de suas viagens, menção ao habito que os Chineses tinham de criar lindos peixes em tanques de vidro, e também estudavam estas espécies, ou seja, mais ou menos o que Aristóteles havia iniciado, porém, com muito mais profundidade, tanto que por volta de 970 a 1200, conseguiram obter em cativeiro, os primeiros cruzamentos seletivos.


Pelos relatos de Marco Polo, fica flagrante que os Chineses foram os primeiros aquáristas, os mais próximos dos aquáristas de hoje. Foi inclusive na China que teve o início a criação do peixe dourado, sem as grandes nadadeiras que hoje os caracterizam. Mais tarde o peixe dourado (Carassius Auratus) teve o seu processo de seleção aperfeiçoado pelos japoneses, que contribuiu para a grande popularidade desta espécie, tanto que teve o seu nome popular mudado para "peixe-japones".

Abaixo, cito fatos e datas históricas que marcaram e contribuíram para o desenvolvimento e divulgação do aquarismo.

- CHU SHA YU P' U - Título Chines do primeiro livro sobre técnicas de criação de peixes ornamentais, escrito pelo Chinês "Chang Chi'En-Tê", titulo este que traduzido quer dizer "Livro dos peixes vermelhos".

- O naturalista Sueco LINNEU, criou a "taxonomia" que é a ciência das leis de classificação científica e permitiu que os peixes fossem classificados por gênero e espécie, esta ciência contribuiu para facilitar os estudos destes animais, o tal "nome cientifico" que é universal, ou seja, cada individuo descoberto será classificado e o nome dado será imutável.

- No século XVI, os Portugueses devido as grandes navegações, foram os responsáveis pela popularização e divulgação do hábito de criar peixes ornamentais em globos de vidro em toda a Europa ocidental.

- Não podemos deixar de citar os Norte-americanos, os quais tem um papel fundamental no desenvolvimento do aquarismo através de pesquisas, estudos, publicações equipamentos e técnicas.

- Em 1922, houve no Brasil a Exposição da Independência, durante a qual os Japoneses exibiram seus magníficos aquários e suas técnicas, que originou o surgimento do aquarismo no Brasil, a partir deste evento, surgiram os primeiros criadores particulares, porém sem nenhum apoio tanto de técnicas como de equipamentos.

No ano de 1934, finalmente um Alemão radicado no Brasil, fundou a primeira loja especializada em peixes ornamentais. A partir dai o aquarismo no Brasil teve uma grande evolução, tanto em técnicas, alimentos, equipamentos, medicamentos e literatura.


O Blue Tang(Paracanthurus hepatus)

O Blue Tang .Para quem não sabe ou não se lembra é o peixe que foi interpretado pela Dori no filme ‘Procurando Nemo’.Da família Acanthuridae esses peciformes são conhecidos também por Cirurgião Hepatus medem cerca de 20-30 cm e têm aproximadamente 75 espécies dessa família.Levam esse nome por causa da forma de sua cauda que é pontiaguda lembrando um bisturi de cirurgião.
Seu corpo é achatado e lembra uma palheta.Os olhos estão localizados na parte superior da cabeça e possuem uma boca pequena que esta localizada na parte inferior da cabeça.



Possuem três fases com cores distintas:

Fase Adolescente: Têm uma cor amarela bem vibrante que vai mudando para um amarelo misturado com azul.
Fase Intermediária: O peixe vai amadurecendo e o azul do corpo da uma escurecida e a cauda começa a adquirir um tom amarelado meio pálido puxando ao branco.As linhas cinza que vem dos olhos até a nadadeira caudal através dos flancos.
Fase Adulta: Quando estão na fase adulta o azul fica mais intenso a cauda é bem amarela e as linhas que eram cinza se tornam bem expressivas chegando a coloração preta.Os Blue Tang dependem principalmente de algas marinhas para sobreviverem em seu habitat natural são elas que lhes fornecem o sustento basicamente, além de pequenos camarões. Esses recursos estão disponíveis em seu habitat e são frequentemente objetos de competição entre eles.
São encontrados na região sudoeste do Pacífico, oceano Índico,nas costas da Austrália e África Oriental.Locais como a Flórida, Caribe, e Bahamas são encontrados em maior quantidade.
Os recifes de corais são onde costumam se abrigar durante a noite contra predadores, os peixes se escondem em seus entremeios e ficam lá para se protegerem.Os atuns e a maioria dos peixes grandes e carnívoros são seus principais predadores.
Podem viver sozinhos, em pares ou pequenos grupos de 10 a 12 indivíduos, estão sempre em águas com correntezas e que sejam transparentes.
Eles são geralmente caçados por pessoas para vendê-los em pet shops, a carne em si não é boa podendo causar até envenenamento já que esse é um dos mecanismos de defesa contra seus predadores.
Atingem a maturidade sexual em torno de 12 meses, são dióicos ou seja possuem os dois sexos separados.Fertilizam os ovos externamente e a produção ocorre durante o fim de tarde começo da noite.Esse evento é indicado pela mudança da cor azul vibrante passa a ser um azul mais desbotado.
Os machos de uma maneira estranha agressivamente cortejam a fêmea levando os ovos assim que depositados na água para a superfície.
Esses peixes são maravilhosos e é uma ótima oportunidade para conhecê-los melhor se você já tiver ou estiver pensando em montar um aquário marinho.

Tamanho mínimo aquário : 180 litros

Cuidados Nível : Fácil
Temperamento : Semi-agressivo
Compatível : Sim
Condições da água : 72-78 ° F, dKH 8-12, pH 8,1-8,4, sg 1,020-1,025
Max. Tamanho : 20-30 cm 
Dieta : Herbívoro
Origem : Fiji, Indonésia, Maldivas, Ilhas Salomão
Família : Acanthuridae

Fonte: bichos brasil

Blyxa japonica

Á Blyxa japonica , e uma bela e versátil planta, com coloração que vai do verde escuro ao marrom acobreado, dependendo da iluminação que recebe. É uma de nossas plantas favoritas, muito útil na composição de um layout. Forma moitas compactas e de baixa estatura,  ideais para serem plantadas na transição entre o carpete e as plantas posteriores. É exigente quanto à nutrição, necessitando de substrato fértil, onde demora a enraizar. Reproduz-se espontaneamente, bifurcando-se em duas novas plantas e adensando a moita progressivamente.




Família: Hydrocharitaceae
Continente de origem: Ásia
Altura: 5~15 cm.
Largura: 5~10 cm.
Iluminação: média a muito intensa
Temperatura: 22~28 °C
PH: 5,5~7,5
Velocidade de crescimento: médio
Cuidados e manutenção: médio

Fonte: Aqua base

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