sábado, 30 de março de 2013

Xiphophorus helleri (Espada)


O Espada é mais um dos integrantes do grupo dos peixes populares que já passaram pelo aquário da maiorias dos aquaristas, é raro encontrar quem nunca teve espadas em seu aquário, nem que tenha sido ganho numa dessas feiras de animais. Como visto ele não é o "peixinho vermelho" oficial mas não fica devendo nada quando se trata de popularidade.




São muitas as variedades deste peixe que podemos encontrar nas lojas, a selvagem é esverdeada e raramente encontrada no comércio mas as variedades obtidas através de cruzamentos agradam a todos os gostos, entre elas temos a Sangue, Negra, Dominó entre outras, mas não é só a coloração que varia, as nadadeiras também, podemos encontrar a comum e a véu com rabo de Lyra (meia lua).

Originário da América Central, o Espada vai preferir uma água levemente alcalina entre 7,2 e 7,4 e temperatura em torno de 25ºC, pode habitar um aquário comunitário sem problemas, mas sempre com mais fêmeas do que macho, em média três delas para cada macho, e caso o aquário seja pequeno, só deverá haver um único macho para evitar brigas. A decoração do aquário é livre, mas deve-se ter em mente que o Espada apreciará uma rica vegetação.

A diferenciação entre machos e fêmeas é possível e feita com facilidade, o macho possui a nadadeira anal em forma de "bastão" e a partir de certa idade desenvolve um prolongamento na nadadeira anal, além de ser mais magro que a fêmea.

reprodução

A reprodução é bastante fácil, como é característico da família Poeciliidae, o Espada é ovovivíparo e se reproduz por fecundação interna, o macho fertiliza a fêmea através de sua nadadeira anal modificada, denominada gonopódio, a "gestação" dura em torno de 30 a 40 dias e a fêmea irá dar a luz aos filhotes totalmente formados, não existe a fase da postura dos ovos.

Os pais não cuidam dos filhotes e podem ser os primeiros a devorá-los, por isso é recomendado separar a fêmea quando estiver próximo do dia do nascimento, para isso monte um aquário pequeno, 5 litros é suficiente, com muitas plantas como cabombas, elódeas, pinheirinhos entre outras, não é necessário substrato, somente uma bomba aeradora ou um filtro de esponja.

Alguns cientistas defendem a idéia de que quando faltam machos, a fêmea mais velha sofre uma mudança de sexo e se torna macho, inclusive hábil para fecundar outras fêmeas, outros cientistas são contra e dizem que na verdade certos machos apresentam um atraso para atingirem a maturidade sexual, por isso causam essa confusão.

Aceitam todo tipo de alimento, ração industrializada, artêmia, tubifex entre outros, mas algas e alimentos a base de vegetais não podem faltar em sua dieta. Aos filhotes, após o segundo dia de vida, ofereça ração para filhotes de ovovivíparos, ração esfarelada e naúplios de artêmia.

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